sexta-feira, 12 de abril de 2013

De tudo que escrevi, poucas palavras prestaram e não eram minhas, eram suas...



NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE



O silêncio é justo, poucas palavras não quer dizer que foi quebrado. O silêncio, de onde venha, remete a uma ausência que é, na verdade, a única presença.

O silêncio é justo. A resposta, sempre a mesma. No amor, independente de qualquer outro sentimento, política ou atividade existe o que chamamos de passado. O silêncio justo nos impõe que devemos nos comportar como se o passado não existisse, pois o perdedor ficou pelo caminho e o sobrevivente vencedor seguiu adiante.   

O perdedor é sempre o que não fez o que deveria e só chegou a tal situação porque foi incapaz de tomar uma decisão que lhe traria uma cota pessoal de sacrifício em busca do desejo, de um novo projeto de vida que tanto almejava.

Se o perdedor tivesse vencido, não existiria o silêncio, não tínhamos a ausência, só a presença.