NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE
O silêncio é justo, poucas palavras não quer dizer que foi
quebrado. O silêncio, de onde venha, remete a uma ausência que é, na verdade, a
única presença.
O silêncio é justo. A resposta, sempre a mesma. No amor,
independente de qualquer outro sentimento, política ou atividade existe o que
chamamos de passado. O silêncio justo nos impõe que devemos nos comportar como
se o passado não existisse, pois o perdedor ficou pelo caminho e o sobrevivente
vencedor seguiu adiante.
O
perdedor é sempre o que não fez o que deveria e só chegou a tal situação porque
foi incapaz de tomar uma decisão que lhe traria uma cota pessoal de sacrifício
em busca do desejo, de um novo projeto de vida que tanto almejava.
Se o perdedor tivesse vencido, não existiria o silêncio, não tínhamos a ausência, só a presença.