AZUL É A COR MAIS QUENTE
Sem
dúvidas, o melhor filme que o homem legou a humanidade. A obra, que resume a mais cruel exposição da sexualidade
feminina em todos os tempos, arrebatou a Palma de Ouro no festival de Cannes em
2013 e, para não ser diferente de uma
produção maldita, chocou e choca todo
mundo até hoje.
A
maestria com que o marroquino Abdellatif
Kechique narra o amor entre duas mulheres que são diferentes em tudo não tem
sombra. Uma, lésbica, intelectual, muitas posses. Outra, indefinida, professora de
escola infantil do subúrbio, pouca ou nenhuma posse e que gosta de Spaghetti.
Azul
passou no Canal Max, no decorrer de uma madrugada de carnaval, de domingo para
segunda, horário inalcançável pelos fofos. Nessas horas, tudo que não é comum aparece,
sai das coxias, surge das trevas.
É
como Os brutos também amam, de Roberto Carlos, gravada pelo rei
Aguinaldo Timotel, para uns não quer dizer nada, para muitos mexe, incomoda,
sacode.
Nenhum comentário:
Postar um comentário